quarta-feira, 14 de maio de 2014

Estão errados aqueles que desejam colocar a culpa do insucesso do Palmeiras em Kleina. Ele não foi a solução para nossos problemas, mas com o time (des)montado em 2014 dá para fazer quase nada. Fato que nos coloca em situação alarmante nesse brasileiro e preocupados com o tamanho do problema de quem assumirá o alviverde daqui pra frente. O ponto chave para a queda de Gilson Kleina foi a pouca condição demonstrada de liderar uma mudança positiva no time a curto prazo. O futebol pragmático, feio e estático de 2012 estava de volta e o problema de Gilson foi não parecer capaz de liderar uma mudança positiva nesse sentido. Não que ele não fosse realmente. Mas, não passa confiança depois dos repetidos fracassos em jogos importantes para torcida. Seja pela teimosia em um esquema ultrapassado ou em jogadores em má fase, Gilson paralisou em um momento chave da temporada. Vindo da traumática eliminação no paulistão, o time deveria ter mostrado mais força após semanas de treinamento. Talvez, já sentisse o fim do ciclo de aproximando. 
Se não foi bom, ruim também não foi. Na Libertadores, caímos em pé e no frango do Bruno. No Paulista, nos pênalti errado lastimável Kleber, fracassado sucessor de Barcos. Na Série B foi fácil e feio, como todo mundo esperava. E a Copa do Brasil já nos avisava. Em 105 jogos, o melhor de Kleina foi o relacionamento com os jogadores. Ele conseguiu devolver a paz pro vestiário da Academia depois de muito tempo. Outro ponto positivo era a clareza de suas entrevistas. O cara sempre jogou limpo com os torcedores. Merece nosso respeito. 
Segundo a imprensa, existem diversos nomes na mesa de Nobre: Luxa, Dorival, Arce, Gareca. Qual deles seria melhor para o Palmeiras? Luxa está ultrapassado. Seus últimos trabalhos foram um fiasco. Dorival vem de trabalhos inconstantes e inexpressivos. Não apostaria nele. Não agora. Chic Arce seria fantástico. Mas, tenho medo de queimar o paraguaio nessa situação. Acho melhor pegar o time numa boa fase. Gareca fez um trabalho reconhecido no Velez, incorporando diversos jovens a equipe titular. Ganhou três clausuras e o argentino 12/13. É meu nome preferido diante do mercado fraco brasileiro. 
Sem ilusões. Técnicos não vão reconduzir o Palmeiras a glória. As correções deverão ser feitas no mercado. Apesar de não ser fraco propriamente dito, o elenco palmeirense carece de reforços de peso. Se não temos capacidade financeira para trazer jogadores de peso, a diretoria tem de se livrar da mesmice de empresários e buscar alternativas em times do interior. Perdemos inúmeras chances no fim dos estaduais. Mesmo sabendo que é besteira, alimento a esperança de que nosso reforços cheguem do exterior durante o período da Copa. Ou é isso. Ou mais um ano de mais do mesmo para nossos corações. 
Saudações alviverdes.